Aqui, no Norte (Parte 2)

23 de Agosto de 2010 at 14:42 (Reminiscências de um Louco)

Outra vez um memento das férias, mas com pouco para contar, desta vez.

Tenho estado empenhado na leitura, e acabei de ler o Frankenstein há algum tempo, tendo depois passado para o The Centauri Device.

O Frankenstein – e contra a opinião popular – não é, de maneira alguma, aquela figura grotesca que aparece nos filmes a ele dedicados. Para já, Victor Frankenstein é o nome do cientista que criou o monstro. Para não estar a dar muitos spoilers (que irei dar na minha review, se tempo couber) digo simplesmente que é uma novela sobre a luta entre o bem e o mal, a essencia da vida e emoção, o medo do desconhecido e grotesco. Um livro que poderei ter derramado uma ou outra lagrima, tal era a prosa, enaltecida, pelo inglês victoriano de outróra.

The Centauri Device – de M. John Harisson está-se a tornar numa surpresa, digamos inesperada. Não tem a beleza do Star (Gate,Trek ou Wars) – não tem beleza ponto – o protagonista e o mundo em si é miserável e o livro, devido a isto tudo, é bastante pesado de ler. A prosa é a parte recompensadora; ai existe um trabalho de ideias que – embora não corriga o ambiente do livro – nota-se perfeitamente nas alturas em que perguntamos ao livro o que falta.
Ainda não o acabei, mas já sabem a minha ideia. Na verdade fiquei mais desapontado do que devia porque antes de o ler a minha mente deu uma volta criativa e escreveu 5 novelas quintológicas, um filme e uma série de 4 temporadas. The Great Journey (assim como escrevi mentalmente o titulo do 1º) fala de um ataque surpresa a uma comunidade “local” por uma especie extra-galactica. Uma nave colonizadora, de nome Brissingr, saia do porto quando, apanhado no meio deste ataque, encontrou-se subitamente numa outra galáxia – longe de casa – e com as suas 10000 almas a despertarem para o que era um mundo que não estava preparado para os acolher.

Ainda pensei em escrever o livro, mas…. não sei como o aguentava – agora mesmo estou-me a aguentar de escrever a história toda.

Como vejo que o meu tempo é curto, deixo-vos por aqui, e até 5ª, altura em que voltarei.

O norte faz bem, mas depois tende a fazer mal.

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Aqui, no Norte

17 de Agosto de 2010 at 13:46 (Reminiscências de um Louco)

Bem, como se o titulo não fosse obvio, encontro-me agora num computador posicionado na nossa cara região do Norte, mais concretamente em Chaves, a escrever este pequeno post como um memento das minhas férias actuais.

Antes de vir para cá, estava com uma insónia tremenda (e desta vez nem o Mr. Tiago Valente nem qualquer outro poderia ultrapassar, já que sem sono andava por 2 dias) que alguns dias de repouso cá no Norte curaram, como hábito. Nesta altura o norte enche-se de festas, e in/felizmente fui levado a 2, primeira o aniversário de uma tia minha – numerosa a nossa familia é que encontro familiares que de longe vieram (França, Suiça e até Luxemburgo) e encontro-me num cenário parecido ao do “Lost in Translation” – uma encruzilhada entre 3 ou 4 linguas, apenas uma me é natural e a outra esforçada, e as restantes desconhecidas, ou se conhecidas, pouco o eram. A segunda festa foi uma continuação da 1ª, embora esta tenha sido de aldeia, e não de familia tambem. Descobri um “primo” meu, afastado de Portugal, que tambem segue a mesma profissão que eu escolhi há um ano atrás – de estudar – engenharia civil.

Por enquanto tenho-me divertido como posso – estou a tentar calcular o PI até a enésima casa decimal, com C (o que seria impossivel se não tivesse muita paciência para aguentar um código horrendo e aborrecido), no meu Nokia 3200 (ou 2300 ou qualquer coisa) – usando o Turbo C++ correndo do Dosbox que com esforço instalei; tenho estado a jogar Zelda (o que num Symbian sem teclado é um pouco de tortura) e tenho estado a ler Frankenstein, que, se as minhas recollecções do filme estiverem correctas, chega a ser tão diferente, que o livro em si se antropomorfiza. Tambem trouxe o “How to Kill a Mocking-Bird” – um classico presumo americano – e “The Centauri Device” – ficção ciêntifica. Alem destes trouxe o estudo comigo.

Falando de estudo, a minha caixa de correio entregou-me aos olhos uma mensagem da BEST a dizer que logo nas minhas férias ia haver uns cursos de verão – que reflectiam sobre a minha àrea. Bolas.

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